quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Eu, a Martha e o gato


Era uma sexta-feira, e nosso gato, o Berlusconi, sumiu. Nós chamamos muitas vezes e nada da peste aparecer. Ai... começou o choro. E nisto ouvimos um miado ao longe, subi no quarto, olhei pela sacada e num telhado ao longe estava o danado. Eu coloquei uma escada que alcançava o telhado da lavanderia e comecei a chamar por ele. Ele veio, mas de repente começou a miar e eu não o via. Eu subi no telhado e vi que ele estava num lugar de onde não podia pular de volta. Nestas tantas, subi no telhado da cozinha para tentar resgatar o peludo, e triste constatação. Nossa casa é do lado de uma garagem e ele estava no telhado desta. Para ir foi tranquilo, mas ele era muito pequeno para voltar. Me pendurei pela cintura e tentei alcançar o bicho, não deu! Tentei ir buscar algo para pegar ele, mas ai o bicho entrou em pânico, achou que ia ficar ali. Voltei! E fui gatinhando pelo telhado até um ponto que ele pulou e consegui pegar. Na volta, pedi para a Martha pegar a outra escada e pegar o bicho na descida. Feita toda operação de resgate, todos embaixo, sentimos um cheiro estranho. Eu olhei para a Martha e eca!!! Tinha cocô de gato na roupa dela e na minha também. Toca a limpar o gato, a Martha e eu mesma. Resultado: ele não subiu mais no telhado!!! E passou a noite suspirando de alívio, dormindo do meu lado. Eu virei a heróina do gato!!!!