quarta-feira, 9 de novembro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Minha gata!!!

Martha e Claudia

Minha lindona e eu!!!!

Quem sou...


Eu sou uma guerreira: minha espada é o amor, meu escudo o humor, meu espaço a coerência e meu texto a liberdade. Neste espaço que é a vida não vim como flor frágil, e sim vim como um girassol: flor forte que cresce , sobrevive em condições que matariam flores frágeis e floresce nas intempéries. Nasci com esta marca de sobreviver sempre, a tudo que me acontecer e apesar todos que por mim passarem e cicatrizes deixarem ... E mesmo que me reduzam a cinzas, tenham a certeza , que vou renascer ! Tenho alma de fênix!!!

Eu aquela mulher meio menina e meio mulher; um tanto séria e um tanto moleca; por vezes segura e em outras imatura; uns momentos sol, em outros lua; às vezes uma águia, outras um morcego, ou mesmo um lobo com sede de viver; uns momentos mar calmo, em outros um mar revolto; um tanto doce, mas muitas vezes pimenta... Talvez este seja o preço de quem sobrevive!!!! Carregar em si uma dualidade eterna...

Muito machucada pela vida, mas sempre pronta para levantar e sorrir. E com sorriso nos lábios e de peito aberto vou viver a vida sem pressa , mas até seu último gole!

E que agora o passado vire passado e o futuro abriu suas portas... e numa nova vida!!!! E que nesta nova etapa se manifeste o lado sereno de uma Cláudia segura de si e do que quer...

Reciclagem de vida







Não sei se a vida se recicla.

Não, talvez não.

Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos

mudar nossa vida,

seremos sempre nós mesmos no fim.

Mudados, mas nós.

Com todas as marcas e cicatrizes para que não

nos esqueçamos do que fomos.

Sabemos que jamais poderemos recolar os

pedaços das coisas vividas e construir novas.

Colchas de retalhos são muito bonitas,

mas não passam de colchas de retalhos.

Remenda-se panos,

recola-se papel ou vidro,

mas não se remenda vidas,

não se recola momentos passados,

coisas que deixamos pra trás.

Recomeçar? Sim.

Recomeçar é possível,

mesmo (e felizmente!) se

já não somos os mesmos.

Aprendemos, à custa de dor,

mas aprendemos.

Não cometeremos duas vezes os mesmos erros,

não beberemos a mesma água.

Durante anos vivemos como se não tivéssemos

outras alternativas.

A vida é assim... é o destino.

Mas nosso destino, nós fazemos.

Nossas prioridades,

escolhemos e aprendemos a viver com elas.

E só depois, mais tarde,

é que nos questionamos sobre o fundamento

das nossas escolhas.

Há pessoas que acham que é tarde demais para

mudar e continuam na mesma linha,

mesmo se conscientes de que talvez esse não

tenha sido o melhor caminho.

Homens e mulheres que se mataram a vida

toda para ganhar dinheiro,

terminam muitas vezes a vida sozinhos,

cheios de dinheiro,

vazios de amor.

E felizes há aqueles que descobrem que ainda

é tempo para fazer alguma coisa.

E que podem redefinir as próprias prioridades

e assumi-las.

Vai doer, mas vai valer a pena,

porque no fim das contas vamos ter a consciência tranqüila de que tentamos.

Um dos piores sentimentos que existem é o de não poder recapturar um momento que gostaríamos

que tivesse sido diferente.

O eu de hoje não teria feito isso ou aquilo,

mas o que eu era ontem

não sabia o que sei agora.

Se soubesse,

teria cometido menos erros.

Mas temos um Deus tão bom e tão grande que

Ele está sempre nos oferecendo a oportunidade

de nos redimir e fazer novas escolhas.

E agora? Agora sabemos.

Não vamos pegar atalhos.

Eles podem ser atraentes,

mas nos impedirão talvez de aproveitar as

belezas da jornada.

O caminho da vida é bonito,

apesar de ser mais difícil para uns

que para outros.

Mas é bonito se sabemos tirar o máximo do que é bom.

Noites escuras podem nos fazer ver mais

claramente as estrelas.

Só veremos o nascer do sol se acordarmos cedo.

Coisas simples que a natureza nos ensina.

Reciclagem de vida?

Talvez sim.

Talvez sejamos, no fim das contas,

uma colcha de retalhos da vida.

Mas que sejamos então uma bela colcha nova

enfeitando um quarto,

um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.
Letícia Thompson

Para minha amada mãe!!!


Uma questão de tempo...

Sim... as pessoas que amamos são insubstituíveis ao nosso coração. Aquele lugarzinho que elas ocupam fica marcado com a presença delas, com o cheiro, com a forma e até o som do riso.


E quando elas partem forma-se o vácuo. Mas se a presença física se foi, ficam ainda as lembranças de tudo aquilo que foi construído juntos: os momentos vividos, as horas compartilhadas, muitas vezes as partidas e reencontros...

A saudade é tão indizível quanto a dor que ela provoca.

Mas ainda existe uma esperança: quem faz o bem aqui, nunca vai completamente: essa pessoa vive através dos ensinamentos que deixou, vive através das marcas que foi colocando em cada passo, cada acontecimento...

E o que reconforta é a esperança de que esse ponto final colocado é apenas passageiro, pois o Senhor nos prometeu que um dia, no céu, nós nos reconheceríamos.


Então... é apenas uma questão de tempo. Um dia a gente se reencontra fatalmente com aqueles que amamos e nos amaram acima de tudo nessa vida terrena. E enquanto estamos aqui, vamos deixando nossas marcas também, por que há os que precisam de nós e os que um dia irão querer viver com a esperança de nos reencontrar.


Assim, um dia, numa promessa feita por Deus, haverá no céu uma grande festa.

Tudo é uma questão de tempo...

Letícia Thompson

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um fato....

Um fato sobre mim é que não sei mais ficar sozinha! E em dias como hoje, quando minha filha sai, me bate uma tristeza infinita... E como se tudo que sonhei na vida fosse embora, porque solidão dói e muito... Mas, estou aqui aprendendo a viver novamente, tentando acertar e ser feliz. Um novo amor, uma nova chance, uma nova vida... mas enquanto ele não vem??? A maldita solidão me bate em cheio... bem no meio do peito! E que este amor que veio recolher meus cacos permaneça, pois não sei se posso recolher pedaços de mim novamente...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Gosto de envelhecer...

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim e menos crítico de mim mesmo. Eu me tornei meu próprio amigo ... Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio. Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 e 70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo chorar por um amor perdido ... Eu vou.

Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.

Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecido. Mas há mais, algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata. Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.

Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho. Ela me libertou. Eu gosto da pessoa que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sou imperfeita... graças a Deus!!!

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros...

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias..

Cinco dias!

Tempo para uma massagem...

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um novo tempo....




















E ai passaram as tempestades e um novo tempo se anuncia...
Um tempo de paz, de tranquilidade, de felicidade e de um novo amor...
Para trás deixei as saudades, as tristezas, as mágoas, a sensação de abandono, os medos e tantos outros sentimentos que só andavam me fazendo mal.
Ficou uma mulher diferente, mais autêntica, mais verdadeira, mais eu mesma... não sem cicatrizes é claro, mas bem mais luminosa que anterior! É como se uma águia tivesse aberto as asas e se lançado aos céus... o passado já passou e nunca mais vai voltar! O futuro me abriu os braços em uma doce promessa de felicidade... e foi ai que voei em direção ao novo, ao desconhecido e para este feliz presente onde estou!!! E que este presente seja um futuro de felicidades, conquistas, paz e muito amor.
Eu caminhei muito para chegar até aqui, por caminhos bem complicados por vezes, mas se Deus me deixou chegar até este ponto... com certeza foi para ser feliz!!!!

Claudia

sábado, 7 de maio de 2011

Um novo tempo...


Eu sou uma guerreira: minha espada é o amor, meu escudo o humor, meu espaço a coerência e meu texto a liberdade. Neste espaço que é a vida não vim como flor frágil, e sim vim como um girassol: flor forte que cresce , sobrevive em condições que matariam flores frágeis e floresce nas intempéries. Nasci com esta marca de sobreviver sempre, a tudo que me acontecer e apesar todos que por mim passarem e cicatrizes deixarem ... E mesmo que me reduzam a cinzas, tenham a certeza , que vou renascer ! Tenho alma de fênix!!!
Eu aquela mulher meio menina e meio mulher; um tanto séria e um tanto moleca; por vezes segura e em outras imatura; uns momentos sol, em outros lua; às vezes uma águia, outras um morcego, ou mesmo um lobo com sede de viver; uns momentos mar calmo, em outros um mar revolto; um tanto doce, mas muitas vezes pimenta... Talvez este seja o preço de quem sobrevive!!!! Carregar em si uma dualidade eterna...
Muito machucada pela vida, mas sempre pronta para levantar e sorrir. E com sorriso nos lábios e de peito aberto vou viver a vida sem pressa , mas até seu último gole!
E que agora o passado vire passado e o futuro abra suas portas... estou pronta para entrar numa nova vida!!!! E que nesta nova etapa se manifeste o lado sereno de uma Cláudia segura de si e do que quer...

Quem sou? Fragmentos de mim rolam em mil frases...


“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores”. Cora Coralina, poetisa
Você já foi ousada; não permita que a amansem”. Isadora Duncan, bailarina
“Aprendi com as primaveras a me deixar cortar para poder voltar inteira”. Cecília Meireles, poetisa
“Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta, e ele permanecerá; agarre-o firme, e ele escapará”. Dorohty Parker, escritora
Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como vai viver agora.” Joan Baez, cantora
Nada na vida deve ser temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais, para temer menos”. Marie Curie, física
“Quando nada é certo, tudo é possível”. Margaret Drabble, escritora
“Quem não sabe chorar de todo o coração também não sabe rir”. Golda Meir, estadista
Nunca se deve engatinhar quando se tem o impulso de voar”. Helen Keller, escritora e educadora
E neste misto de fragmentos... ai estou: meio menina e meio mulher; um tanto séria e um tanto moleca; por vezes segura e em outras imatura; uns momentos sou sol, em outros sou lua; às vezes uma águia, outras um morcego; muito machucada pela vida, mas sempre pronta para levantar e sorrir; um tanto doce, mas muitas vezes pimenta; sobrevivente da vida sempre.. com sorriso nos lábios e de peito aberto para viver a vida sem pressa até seu último gole!

MEMÓRIAS DE UMA FAMÍLIA


Fotos de uma família? Que rica experiência e assim fui aos álbuns de minha família e busquei fotos que mais me marcavam ou impressionavam. A foto do primeiro Sallaberry de minha família paterna no Brasil, sendo ele francês bisavô de meu pai. Por que esta? Fora a pose imponente, a história dele sempre me fascinou.
A foto, não possui data precisa, apenas estimada, pois sabemos que Domingos Sallaberry chegou ao Brasil acompanhando a Companhia Francesa que veio construir os molhes do Rio Grande e aqui acabou ficando e constituindo família. Esta foto é daquelas que levam a uma aventura, pois apesar da pose fotográfica característica, a história deste antepassado flutua no imaginário de sua descendência. Domingos Sallaberry, veio para o Brasil como marceneiro junto com seu tio materno, para não servir ao exército francês. No Brasil, veio parar nas pedreiras do Capão do Leão, pois a Companhia Francesa também construiu a estrada de ferro. Em suas andanças, casou-se com uma brasileira, comprou terras entre Herval e Arroio Grande e gerou seus descendentes. Um fato, o torna um herói no meu imaginário: ter sido convidado pelo tio para voltar à França e rever os seus familiares. Ao retornar para o Brasil precisou de recursos econômicos para viajar que o fez trabalhar em um navio como grumete. O navio acabou sua viagem no Chile e ele veio continente a fora para reencontrar a família, parando para trabalhar e arrumar um pouco de dinheiro, e depois seguindo em frente. Enquanto isto, no Brasil, diziam a sua esposa que o “francês” se fora para nunca mais voltar e que para ela só restava se conformar. Mas, ela nunca duvidou que ele voltaria, e um dia o viu surgir entre as coxilhas, cheio de saudades e aventuras. Foram as histórias familiares que me levaram a escolha desta foto com certeza, pois mesmo imóvel, a imagem me conta novamente a aventura quando a revejo.

Esta foto antiga, além de povoar meu imaginário infantil, me fascinou a vida inteira, principalmente quando íamos lá fora e o pai me mostrava as ferramentas de Domingos Sallaberry e seus trabalhos. Quis a vida, que eu, fascinada por desenho, trabalhando do IFSul, antiga ETFPel, começasse a trabalhar no Curso de Design de Móveis e na sua marcenaria. Como meus amigos brincam, devo ter sangue de cupim. E veio na necessidade de cursar um mestrado, e o Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural me fascinou. Mas qual tema? Uma noite, depois de dar aula, vinha dirigindo e uma idéia me veio a mente... a vida de Domingos Sallaberry. Ali, naquela noite fria, nasceu a idéia de minha dissertação, trabalhar com os marceneiros franceses que imigraram para o Brasil, assim como ele... Por variados motivos, não pude incluí-lo na pesquisa, mas é a ele que dedico meu trabalho.

Cláudia Campos Ribeiro
Março 2010

Eles... sempre juntos!!!

Nós e o Pulginha...


Poof e nós


Nosso Poof...


O Poof é o segundo da turma, meio tímido, sensível, o maior de todos... um doce em forma de gato!!!

Martha e Berlu....


Nosso Berlu...


O mais velho dos três, e nem por isso o mais maduro. Rsrsrsrsrsrs
Ele é o dono da casa, chefia os outros gatos e apronta tudo que dá. Se ouvimos o barulho de algo caindo, já sabemos quem foi, O Berlu.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E agora somos três gatos nesta casa...


E tendo já o Berlu e o Poof, com a partida de nosso Theo, trouxemos o James... ou o Pulga para viver conosco.

Meu Theo...


17 de junho de 1994, nascia uma das criaturinhas que foi mais importante na minha vida... foi filho, companheiro, confidente... foi tudo! Foi o cachorrinho da minha vida, nunca vai existir outro igual a ele. Era apegado a mim, como ninguém mais no mundo foi tanto... compartilhou 16 anos e meio de vida comigo, minhas alegrias e minhas tristezas... sempre do meu lado. Era tão pequeninho, tão brincalhão... cresceu, era tão caprichoso, amigo, parceiro... envelheceu, cuidei dele até seu fim... em 11 de dezembro de 2010, e até na hora de morrer me poupou de vê-lo morrer... morreu sozinho, dormindo, como uma vela que se apagou. Desculpa meu cãozinho, se nos teus últimos dias, muitas vezes perdi a paciência... não merecias... mas teu fim mexeu muito comigo... como quando perdi minha mãe, queria que tu tivestes paz, mas ao mesmo tempo senti culpa por sentir isso, o mesmo que senti por ela... sentia culpa e sinto agora de não ter dado mais atenção, de ter pensado mais em mim do que em ti... mas te cuide, até teu último dia... te enterrei perto de mim e enchi teu túmulo de flores, para saber que vais estar ali, pertinho de mim. Te amava tanto, não vou tirar nenhuma foto tua da casa, pois vais continuar existindo junto de mim sempre. E tu, só tu sabes o quanto sofri desde 2009. Tu, meu amado filhinho, acompanhastes a alegria do meu casamento, a tristeza de perder meu Pietro (me recebestes em silêncio o dia que vim do hospital e apenas colocastes tuas patinhas no meu peito e deitastes tua cabecinha ... como a me consolar), a casa nova, a alegria da Martha nascer e crescer, cuidastes dela, passeamos tanto juntos... acompanhastes meu casamento ir se desmanchando aos poucos e despencar desde 2009, muito chorei abraçada em ti... vistes o Marcio partir de casa... vistes mais que qualquer outro, pois me enxergavas a alma... te amei tanto meu cusquinho... vou ficar com tua roupinha xadrez para lembrar de ti... era a que mais gostava de te ver vestido. Te amarei toda vida, só que agora como um anjo que irá me acompanhar... nunca vai existir outro Theo.... nunca só tu, tão especial, desculpa não ter te cuidado melhor... desculpa se errei, mas sou humana e cheia de defeitos... humana e tão calejada... mas fostes feliz, não fostes? Te dei tudo, amor, carinho... só agora no fim falhei um pouco contigo... queria fugir muitas vezes, como fiz com a mãe... é duro ver quem a gente ama sofrer... me perdoa qualquer coisa meu filhinho, pois te amei toda vida... e nunca te esquecerei.

Uma mulher de Verdade


Quando penso em como é ser mulher, penso sempre em unir uma pitada de beleza, muita inteligência, sensualidade, respeito consigo mesma e bom humor. Pois é melhor você ser uma mulher engraçada , que sempre acompanha seu amor nas festas, curte um futebol, anda de chinelo e vestidinho, ou calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne e porcarias, é simpática, não liga pra grana, nem para carros, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada... Não quero ser uma mulher perfeitinha, que não curte nada, que se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma um porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se tenho celulite? O senso de humor compensa. Posso ter uns quilinhos a mais, mas sou boa companheira. Pode até ser meio mal educada e bagunceira de vez enquando, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade e burrice.