sábado, 7 de maio de 2011

Um novo tempo...


Eu sou uma guerreira: minha espada é o amor, meu escudo o humor, meu espaço a coerência e meu texto a liberdade. Neste espaço que é a vida não vim como flor frágil, e sim vim como um girassol: flor forte que cresce , sobrevive em condições que matariam flores frágeis e floresce nas intempéries. Nasci com esta marca de sobreviver sempre, a tudo que me acontecer e apesar todos que por mim passarem e cicatrizes deixarem ... E mesmo que me reduzam a cinzas, tenham a certeza , que vou renascer ! Tenho alma de fênix!!!
Eu aquela mulher meio menina e meio mulher; um tanto séria e um tanto moleca; por vezes segura e em outras imatura; uns momentos sol, em outros lua; às vezes uma águia, outras um morcego, ou mesmo um lobo com sede de viver; uns momentos mar calmo, em outros um mar revolto; um tanto doce, mas muitas vezes pimenta... Talvez este seja o preço de quem sobrevive!!!! Carregar em si uma dualidade eterna...
Muito machucada pela vida, mas sempre pronta para levantar e sorrir. E com sorriso nos lábios e de peito aberto vou viver a vida sem pressa , mas até seu último gole!
E que agora o passado vire passado e o futuro abra suas portas... estou pronta para entrar numa nova vida!!!! E que nesta nova etapa se manifeste o lado sereno de uma Cláudia segura de si e do que quer...

Quem sou? Fragmentos de mim rolam em mil frases...


“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores”. Cora Coralina, poetisa
Você já foi ousada; não permita que a amansem”. Isadora Duncan, bailarina
“Aprendi com as primaveras a me deixar cortar para poder voltar inteira”. Cecília Meireles, poetisa
“Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta, e ele permanecerá; agarre-o firme, e ele escapará”. Dorohty Parker, escritora
Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como vai viver agora.” Joan Baez, cantora
Nada na vida deve ser temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais, para temer menos”. Marie Curie, física
“Quando nada é certo, tudo é possível”. Margaret Drabble, escritora
“Quem não sabe chorar de todo o coração também não sabe rir”. Golda Meir, estadista
Nunca se deve engatinhar quando se tem o impulso de voar”. Helen Keller, escritora e educadora
E neste misto de fragmentos... ai estou: meio menina e meio mulher; um tanto séria e um tanto moleca; por vezes segura e em outras imatura; uns momentos sou sol, em outros sou lua; às vezes uma águia, outras um morcego; muito machucada pela vida, mas sempre pronta para levantar e sorrir; um tanto doce, mas muitas vezes pimenta; sobrevivente da vida sempre.. com sorriso nos lábios e de peito aberto para viver a vida sem pressa até seu último gole!

MEMÓRIAS DE UMA FAMÍLIA


Fotos de uma família? Que rica experiência e assim fui aos álbuns de minha família e busquei fotos que mais me marcavam ou impressionavam. A foto do primeiro Sallaberry de minha família paterna no Brasil, sendo ele francês bisavô de meu pai. Por que esta? Fora a pose imponente, a história dele sempre me fascinou.
A foto, não possui data precisa, apenas estimada, pois sabemos que Domingos Sallaberry chegou ao Brasil acompanhando a Companhia Francesa que veio construir os molhes do Rio Grande e aqui acabou ficando e constituindo família. Esta foto é daquelas que levam a uma aventura, pois apesar da pose fotográfica característica, a história deste antepassado flutua no imaginário de sua descendência. Domingos Sallaberry, veio para o Brasil como marceneiro junto com seu tio materno, para não servir ao exército francês. No Brasil, veio parar nas pedreiras do Capão do Leão, pois a Companhia Francesa também construiu a estrada de ferro. Em suas andanças, casou-se com uma brasileira, comprou terras entre Herval e Arroio Grande e gerou seus descendentes. Um fato, o torna um herói no meu imaginário: ter sido convidado pelo tio para voltar à França e rever os seus familiares. Ao retornar para o Brasil precisou de recursos econômicos para viajar que o fez trabalhar em um navio como grumete. O navio acabou sua viagem no Chile e ele veio continente a fora para reencontrar a família, parando para trabalhar e arrumar um pouco de dinheiro, e depois seguindo em frente. Enquanto isto, no Brasil, diziam a sua esposa que o “francês” se fora para nunca mais voltar e que para ela só restava se conformar. Mas, ela nunca duvidou que ele voltaria, e um dia o viu surgir entre as coxilhas, cheio de saudades e aventuras. Foram as histórias familiares que me levaram a escolha desta foto com certeza, pois mesmo imóvel, a imagem me conta novamente a aventura quando a revejo.

Esta foto antiga, além de povoar meu imaginário infantil, me fascinou a vida inteira, principalmente quando íamos lá fora e o pai me mostrava as ferramentas de Domingos Sallaberry e seus trabalhos. Quis a vida, que eu, fascinada por desenho, trabalhando do IFSul, antiga ETFPel, começasse a trabalhar no Curso de Design de Móveis e na sua marcenaria. Como meus amigos brincam, devo ter sangue de cupim. E veio na necessidade de cursar um mestrado, e o Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural me fascinou. Mas qual tema? Uma noite, depois de dar aula, vinha dirigindo e uma idéia me veio a mente... a vida de Domingos Sallaberry. Ali, naquela noite fria, nasceu a idéia de minha dissertação, trabalhar com os marceneiros franceses que imigraram para o Brasil, assim como ele... Por variados motivos, não pude incluí-lo na pesquisa, mas é a ele que dedico meu trabalho.

Cláudia Campos Ribeiro
Março 2010

Eles... sempre juntos!!!

Nós e o Pulginha...


Poof e nós


Nosso Poof...


O Poof é o segundo da turma, meio tímido, sensível, o maior de todos... um doce em forma de gato!!!

Martha e Berlu....


Nosso Berlu...


O mais velho dos três, e nem por isso o mais maduro. Rsrsrsrsrsrs
Ele é o dono da casa, chefia os outros gatos e apronta tudo que dá. Se ouvimos o barulho de algo caindo, já sabemos quem foi, O Berlu.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E agora somos três gatos nesta casa...


E tendo já o Berlu e o Poof, com a partida de nosso Theo, trouxemos o James... ou o Pulga para viver conosco.

Meu Theo...


17 de junho de 1994, nascia uma das criaturinhas que foi mais importante na minha vida... foi filho, companheiro, confidente... foi tudo! Foi o cachorrinho da minha vida, nunca vai existir outro igual a ele. Era apegado a mim, como ninguém mais no mundo foi tanto... compartilhou 16 anos e meio de vida comigo, minhas alegrias e minhas tristezas... sempre do meu lado. Era tão pequeninho, tão brincalhão... cresceu, era tão caprichoso, amigo, parceiro... envelheceu, cuidei dele até seu fim... em 11 de dezembro de 2010, e até na hora de morrer me poupou de vê-lo morrer... morreu sozinho, dormindo, como uma vela que se apagou. Desculpa meu cãozinho, se nos teus últimos dias, muitas vezes perdi a paciência... não merecias... mas teu fim mexeu muito comigo... como quando perdi minha mãe, queria que tu tivestes paz, mas ao mesmo tempo senti culpa por sentir isso, o mesmo que senti por ela... sentia culpa e sinto agora de não ter dado mais atenção, de ter pensado mais em mim do que em ti... mas te cuide, até teu último dia... te enterrei perto de mim e enchi teu túmulo de flores, para saber que vais estar ali, pertinho de mim. Te amava tanto, não vou tirar nenhuma foto tua da casa, pois vais continuar existindo junto de mim sempre. E tu, só tu sabes o quanto sofri desde 2009. Tu, meu amado filhinho, acompanhastes a alegria do meu casamento, a tristeza de perder meu Pietro (me recebestes em silêncio o dia que vim do hospital e apenas colocastes tuas patinhas no meu peito e deitastes tua cabecinha ... como a me consolar), a casa nova, a alegria da Martha nascer e crescer, cuidastes dela, passeamos tanto juntos... acompanhastes meu casamento ir se desmanchando aos poucos e despencar desde 2009, muito chorei abraçada em ti... vistes o Marcio partir de casa... vistes mais que qualquer outro, pois me enxergavas a alma... te amei tanto meu cusquinho... vou ficar com tua roupinha xadrez para lembrar de ti... era a que mais gostava de te ver vestido. Te amarei toda vida, só que agora como um anjo que irá me acompanhar... nunca vai existir outro Theo.... nunca só tu, tão especial, desculpa não ter te cuidado melhor... desculpa se errei, mas sou humana e cheia de defeitos... humana e tão calejada... mas fostes feliz, não fostes? Te dei tudo, amor, carinho... só agora no fim falhei um pouco contigo... queria fugir muitas vezes, como fiz com a mãe... é duro ver quem a gente ama sofrer... me perdoa qualquer coisa meu filhinho, pois te amei toda vida... e nunca te esquecerei.

Uma mulher de Verdade


Quando penso em como é ser mulher, penso sempre em unir uma pitada de beleza, muita inteligência, sensualidade, respeito consigo mesma e bom humor. Pois é melhor você ser uma mulher engraçada , que sempre acompanha seu amor nas festas, curte um futebol, anda de chinelo e vestidinho, ou calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne e porcarias, é simpática, não liga pra grana, nem para carros, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada... Não quero ser uma mulher perfeitinha, que não curte nada, que se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma um porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se tenho celulite? O senso de humor compensa. Posso ter uns quilinhos a mais, mas sou boa companheira. Pode até ser meio mal educada e bagunceira de vez enquando, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade e burrice.